A pátria amada esteve em prantos diante
das atitudes de seus filhos. A mãe lhes ensinou o amor, e em contramão, seus
filhos acolhiam o ódio. No teu seio, há amores; enquanto alguns filhos fogem à
luta. Essa terra adorada é onde seus filhos deveriam amar uns aos outros sem distinção
de religião, cor, gênero ou condição sexual.
A liberdade cantarolada em seu
hino parece ser uma utopia. O céu não está tão formoso e, tampouco, risonho,
pois os irmãos encontram-se em conflito. De um lado, uns lutam com braços
fortes a favor da igualdade. Outros, contrariando o progresso registrado em nossa
bandeira.
Mas por que o Brasil de amor
eterno ainda busca tanto uma definição para “família”? Por que há a necessidade
em crer na existência de um conceito, sendo que é impossível definir algo de
tamanha multiplicidade de significados? O que se passa em um lar não diz
respeito a ninguém além dos que ali habitam.
Agora é o momento. Está nas
emissoras de rádio e TV, nos jornais e revistas, nas rodas de conversa. É a hora
de mostrarmos a força de nossos braços, lutando pela igualdade. Lutando contra
aqueles que, ao invés de nos proteger, querem nos privar dos nossos direitos. Lutando
contra aqueles que, ao invés de nos respeitar, querem nos reprimir.
Os herdeiros da mãe gentil não
querem que você seja contra ou não. Eles querem que você abrace a bandeira a
favor da felicidade e do respeito às liberdades individuais. O sonho intenso é
a paz no futuro, e o sol mal vê a hora de iluminar esse Novo Mundo.
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Inspirado no Hino Nacional Brasileiro.