Não acreditava quando o despertador tocava. Eram noites mal dormidas pensando em seus negócios. Como se eles fossem os únicos problemas... Mas eram os únicos os quais dava importância. Ele adorava ser alienado e ter as mesmas opiniões sobre tudo. Obedecia a todas as regras. Evitava falar, exceto para fazer os seus discursos moralistas. Via sua família por algumas horas do seu dia, e mesmo assim aproveitava para reclamar e fazer cobranças.
O seu maior hábito era o de tomar uma xícara de café com uma colher de ignorância antes de sair de casa. Sua cara fechada transmitia um ar ríspido aonde quer que ele fosse. Seguia mecanicamente os seus horários e detestava chegar ao trabalho atrasado por causa de engarrafamentos. Era prazeroso para ele ter o dia lotado de reuniões e sentar-se numa mesa repleta de papéis. Isso lhe proporcionava uma enxaqueca que o impedia de pensar no seu individualismo.
E quando voltava para o seu lar, o crepúsculo já caíra. Tomava um banho rápido para não perder o telejornal. Antes de repousar, agradecia a Deus por mais um dia. Por mais um dia previsível. Apagava as luzes e fechava os olhos: estava cansado porque realizava a simples tarefa de existir sem saber viver.
O seu maior hábito era o de tomar uma xícara de café com uma colher de ignorância antes de sair de casa. Sua cara fechada transmitia um ar ríspido aonde quer que ele fosse. Seguia mecanicamente os seus horários e detestava chegar ao trabalho atrasado por causa de engarrafamentos. Era prazeroso para ele ter o dia lotado de reuniões e sentar-se numa mesa repleta de papéis. Isso lhe proporcionava uma enxaqueca que o impedia de pensar no seu individualismo.
E quando voltava para o seu lar, o crepúsculo já caíra. Tomava um banho rápido para não perder o telejornal. Antes de repousar, agradecia a Deus por mais um dia. Por mais um dia previsível. Apagava as luzes e fechava os olhos: estava cansado porque realizava a simples tarefa de existir sem saber viver.